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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Pesquisa aponta mercado de trabalho aquecido para os químicos industriais

Investimentos do setor podem chegar a US$ 167 bilhões até 2020, gerando mais de 2 milhões de empregos nos próximos anos. Profissionais falam sobre a profissão. 

Por: Maykon Mendes

MUITA GENTE COSTUMA ME PERGUNTAR: E O MERCADO DE TRABALHO É GARANTIDO, JÁ QUE OS ENGENHEIROS QUÍMICOS TAMBÉM COMPETEM COM AS MESMAS VAGAS?

"Antes de responder à esta pergunta, Eu tentaria reformulá-la, pois na área da química não existe apenas o Profissional de Química Industrial e o Engenheiro Químico. Há também o Químico Bacharel e o Químico Licenciado". 

Em todas as quatro formações, o Profissional deve gostar de ciências exatas, pois o curso é muito puxado para esta área 01 e em cada área específica o candidato tem suas habilidades e competências independentes podendo atuar em áreas específicas bastando se preocupar apenas com a sua adaptação no mercado de trabalho de acordo com sua competência, seja em sala de aula, na indústria, no centro de pesquisa ou elaborando projetos. 

De forma resumida citarei algumas especializações básicas da carreira de química:

Basicamente há 4 caminhos que o químico pode seguir na sua carreira: química industrial, química pura e aplicada engenharia química e licenciatura:

QUÍMICA INDUSTRIAL: o químico vai atuar desenvolvendo novos produtos, materiais e processos químicos industriais, testando a qualidade de produtos e trabalhando no tratamento de poluição e resíduos.

QUÍMICA PURA E APLICADA: o químico irá atuar como pesquisador, investigando novas substâncias, suas propriedades tóxicas, energéticas, etc.

ENGENHARIA QUÍMICA: o engenheiro químico cria técnicas de extração de matérias-primas, bem como de sua utilização ou transformação em produtos químicos e petroquímicos, como tintas, plásticos, têxteis, papel e celulose.

LICENCIATURA: o foco do químico será a sala de aula, lecionando química em escolas e universidades para os demais futuros profissionais do setor.

"Mas hoje, falarei mais sobre o mercado de trabalho voltado para o Profissional de Química Industrial. Nas próximas postagens, citarei as demais áreas com seu campo de atuação e mercado de trabalho, também no ramo da química".

Hoje em dia podemos caracterizar Química Ambiental como outro caminho, essa vertente cresceu tanto e se tornou tão necessária para o futuro que discutiremos ela em outra postagem, exclusiva para esse assunto.

O mercado de trabalho para o químico industrial está aquecido. Um estudo feito pela Associação Brasileira de Química (Abiquim) mostra que os investimentos do setor no País podem chegar a US$ 167 bilhões até 2020, o que deve gerar mais de 2 milhões de empregos nos próximos anos.

E para quem deseja ingressar na profissão, é preciso gostar de ciências exatas. Pelo menos é o que afirma Andrea Medeiros, coordenadora do curso de Química Industrial da Universidade Federal do Rio de Janeiro, (UFRJ). Na instituição, onde são formados cerca de 15 alunos por ano, o grande diferencial, segundo Andrea, é o fato do curso ser voltado para o mercado de trabalho.

“Formamos profissionais com forte fundamentação teórica. Eles são capazes de se adaptar rapidamente às demandas das frequentes mudanças de tecnologias. E tudo está relacionado com a preparação para trabalhar com equipes multidisciplinares, assim como para a gestão de pessoal e do negócio”, explica.

Para os futuros candidatos é preciso estar atento em alguns cursos que podem se confundir. Diferente do engenheiro químico, o químico industrial atua nas análises e desenvolvimento de pesquisa. Ele quase sempre está na bancada, com avental, protegido por óculos, acompanhado por tubos de ensaio, líquidos coloridos e microscópios. Já o profissional formado em engenharia química, gerencia processos industriais e atua na parte de operações e plantas industriais.

Para o aluno que deseja seguir a profissão, é preciso enfrentar cinco anos de curso, o equivalente a 10 semestres. Esse tempo investido na formação pode ser recompensado quando se trata de remuneração. De acordo com o Conselho Regional de Química, o piso salarial é de aproximadamente R$ 6 mil para uma jornada de oito horas de trabalho.
O químico industrial e gerente de Meio Ambiente da Bayer S/A, Geraldo Fontoura, que possui mestrado e doutorado pela Coppe/UFRJ diz que uma das áreas de atuação que está em plena expansão é o setor ambiental.

“A gestão ambiental compreende a destinação de resíduos, tratamento de produtos líquidos, emissões atmosféricas, certificação ambiental e licenciamento, entre outros. Também há o desenvolvimento de novos materiais a serem utilizados na racionalização do uso de energia e de processos menos poluentes. Ou seja, um mundo de inovações no qual o químico pode auxiliar a sociedade na busca pelo desenvolvimento sustentável”, detalha.

Formação e desenvolvimento de habilidades

Martha Teixeira, coordenadora do curso de Química Industrial da Universidade Federal Fluminense (UFF), relata que a formação de um químico industrial engloba o conhecimento de conteúdos básicos, teóricos e experimentais, de química, física e matemática e de conteúdos profissionais.

“Na UFF os alunos possuem um conjunto de disciplinas optativas, atividades acadêmicas curriculares de iniciação à pesquisa, docência e extensão, programas de monitoria, estágios e outros programas institucionais que complementam tanto a formação do estudante quanto o desenvolvimento de outras habilidades necessárias para o exercício da profissão. Nestas atividades é assegurada a liberdade de escolha nas áreas de interesse profissional”, diz.

Quem aproveita todas as possibilidades oferecidas no curso de Química Industrial da UFF é o aluno do 8º período Filipe de Castro, de 23 anos. Ele que já passou por projetos, como a iniciação científica e estágios, diz que a formação do curso é bastante completa.
“O que aprendi até hoje veio me preparando para o mercado de trabalho, mas também me tornando extremamente competitivo para as vagas geradas pelo setor público. Estou muito satisfeito”, afirma.

O aluno que decidiu investir no curso, porque sempre teve afinidade na formação escolar, enfatiza que a área está em grande ascensão.

“O número das atividades industriais no País tem crescido aceleradamente em diversos setores, como por exemplo, o petroquímico, onde pretendo trabalhar, devido às atividade extracurriculares que participei”, informa.

Oportunidades imediatas de trabalho

Na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde o curso também é oferecido, o professor de Físico-Química e coordenador de graduação André Pimentel afirma que essa é uma profissão que necessita de mais profissionais na área.

“O setor de instrumentação e análise química, consultoria, desenvolvimento e pesquisa precisa de mão de obra. E um fator principal de solidez da carreira é a indústria química, ela é uma das poucas indústrias que não são afetadas por crises financeiras, o que pode trazer segurança para o profissional”, avalia.

Pimentel também revela que os alunos terminam a graduação e saem praticamente empregados.
“Dificilmente um bom profissional de química industrial fica desempregado. Todos os meus colegas estão no mercado de trabalho”, afirma.

O estudante do 7º período da PUC-Rio, Wilian Cortopassi, de 22, já está estagiando na área, com uma remuneração mensal de 
R$ 1,5 mil.

“Trabalho com projetos relacionados à avaliação do mercado de saúde brasileiro e muitas vezes analiso o setor farmacêutico. Devido a essa experiência, pretendo seguir na indústria farmacêutica”, informa.

Cortopassi foi selecionado para fazer um estágio de um mês na Inglaterra, com todas as despesas pagas. O aluno diz que está muito feliz e espera voltar com uma bagagem maior de conhecimento.

“Essa oportunidade vai ser única e tenho certeza que vai contribuir muito ao meu futuro profissional. Vou estar em contato com uma das maiores indústrias farmacêuticas do mundo e com certeza vou tentar entender como eles fazem para esse campo ser tornar uma referência”, diz.

A aluna da UFF, Aline Marques, está no 8º período e já trabalha como servidora da instituição.

“Analiso a composição de óleos essenciais e as atividades antioxidantes de algas marinhas e bactérias que servem para pesquisas”, detalha.

O FLUMINENSE

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