Um Grupo de Estudantes Universitários lutando por um novo cenário do semiárido brasileiro

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O Programa COFPISNE Sustentável foi criado para o controle e redução aos impactos ambientais.

Sua meta é fazer a revitalização da Caatinga e do Rio São Francisco nos perímetros do Projeto.

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O SINPISBA irá gerar mais de 80 Mil empregos diretos e indiretos na Região de Irecê.

Sua meta é beneficiar inicialmente mais de 10 Mil pequenos agricultores familiares nos perímetros do Projeto.

Em busca das grandes conquistas hoje e sempre à benefício dos nossos filhos e netos.

Responsabilidade Social e Ambiental para o bem de todos.

Estamos em processo de planejamento para implantação do nosso Projeto no Semiárido do Nordeste.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Tipos de Poluição do Solo

Você já parou para pensar quais poderiam ser os principais motivos de tanta incidência de câncer na população? Talvez esta redação possa lhe auxiliar nesta resposta. 
A camada mais fina da crosta terrestre é o solo que fica na sua superfície externa. Em geral essa camada é bem rica em substâncias nutritivas e é o local em que os vegetais se desenvolvem. Porém, quando o solo em questão está poluído acaba resultando em alimentos “envenenados”. Daí a importância de conhecer as fontes de poluição do solo e reduzi-las.
Em geral a poluição do solo pode ter várias causas, porém, uma das principais é o uso de produtos químicos (agrotóxicos) na agricultura. A função dos agrotóxicos é fertilizar o solo, destruir pragas e também eliminar as ervas daninhas. Esses produtos cumprem e muito bem o seu papel, porém, eles também são responsáveis por danos ambientais terríveis que alteram o equilíbrio do solo e envenenam os animais através da cadeia alimentar.
Existem outras fontes de poluição que são tão ou mais perigosas que os agrotóxicos. Agora que você tem uma ideia de como a poluição do solo pode destruir vários tipos de vida de um ecossistema confira quais são as principais fontes dessa poluição.

Uso Excessivos de Fertilizantes

Os fertilizantes ou adubos sintéticos passaram a fazer parte do cultivo agrícola devido a necessidade de aumentar a produção de alimentos. O crescimento da população criou um aumento bem significativo na demanda da produção de alimentos. Por isso o uso desse tipo de adubo sintético se tornou tão comum.
O grande problema é que esses fertilizantes contêm impurezas que podem fazer a contaminação do solo. Para se ter uma ideia a indústria que produz fertilizantes retira quantidades elevadas de nitrogênio do ar e também de fosfato das rochas. O uso excessivo de fertilizantes acaba gerando um desequilíbrio ecológico.
Os agentes de decomposição não conseguem fazer a reciclagem do fertilizante na proporção em que são despejados no solo.  Isso provoca o processo chamado de eutrofização e ainda alterações que tem como característica principal o decréscimo de matérias orgânicas e também a retenção de água.

O Uso de Praguicidas

Outra fonte de poluição do solo é o uso de praguicidas ou defensivos agrícolas. Basicamente são substâncias venenosas que são utilizadas para combater pragas e organismos que são considerados nocivos para o ser humano.

Dentre os principais praguicidas destacamos:

  • Herbicidas
  • Os herbicidas têm como função matar as ervas daninhas (os parasitas das plantas).
  • Fungicidas
  • A sua função é fazer o combate de fungos parasitas.
  • Inseticidas
  • Os inseticidas são usados contra os insetos.
  • Neumatócidos
Essas substâncias fazem o controle dos neumatócidos parasitas.
O grande problema de usar essas substâncias é que elas são bem pouco específicas e assim acabam fazendo a destruição tanto as espécies que são nocivas e aquelas que são úteis. Outro problema bastante significativo em relação aos defensores químicos é que eles vão se acumulando ao longo das cadeias alimentares.
Como exemplo imagine que minhocas se alimentaram de uma grande quantidade de folhas mortas e assim acabaram ingerindo partículas do solo. Elas acumularam uma quantidade significativa de inseticidas clorados. Na sequência aves se alimentam dessas minhocas, galinhas, por exemplo. Essas galinhas acabam ingerindo também grandes concentrações de veneno e assim por diante.

O Controle Biológico Como Solução

Uma forma de evitar essa contaminação do solo através dos defensores químicos é usar o chamado controle biológico. Trata-se de combater as pragas usando os seus inimigos naturais, que podem ser predadores ou então parasitas. Um exemplo disso é a criação de vírus transgênicos que são desenvolvidos para que quando entram em contato com fumaça ou gases ataquem somente determinadas larvas ou insetos.
Nesses casos os vírus se mostram inofensivos para as demais espécies e se autodestroem quando o seu trabalho tóxico já tiver terminado. Há ainda a possibilidade de usar ferormônios naturais, mensagens químicas que afetam o comportamento de espécies específicas.

O Lixo Como Fonte de Poluição do Solo

Em geral o lixo urbano é constituído de forma predominante de matéria orgânica e devido a isso sofre uma intensa decomposição. O lixo pode ter quatro destinos que são os lixões, os aterros sanitários, a compostagem ou a incineração.

Lixões

Nesse caso o lixo é simplesmente levado para terrenos baldios em que fica exposto e acaba sendo aproveitado por pessoas que vivem de catar lixo. Essas pessoas têm grandes chances de contrair doenças. Além do mal que esse lixo pode causar para os seres humanos é importante destacar que podem causar grandes estragos para o solo.
O lixão além de uma intensa proliferação de moscas e outros insetos também produz o chamado chorume, um líquido que é resultante do processo de decomposição do lixo e que polui o solo e também os lençóis de água.

Aterro Sanitário

O aterro sanitário é uma forma barata de eliminar os resíduos do lixo, porém, depende da existência de um local que seja adequado. Basicamente o método consiste em armazenar os resíduos de lixo de forma que sejam dispostos em camadas em locais que sejam escavados.
O grande problema está na possibilidade de que haja contaminação das águas subterrâneas e também do solo.

Incineração

Os chamados incineradores são fornos que utilizados para queimar resíduos. Porém, mais do que simplesmente produzir calor esses incineradores geram óxidos de enxofre, nitrogênio e dióxido de carbono. Esses elementos podem ser usados na fabricação de fertilizantes.

Compostagem

O processo chamado de compostagem é aquele em que o material orgânico do lixo passa por um tratamento biológico no qual se tem o chamado “composto”. Esse material passa a ser utilizado para fazer a fertilização e recondicionamento do solo.

O Lixo Tóxico

Um dos problemas mais comuns de aterros sanitários, pois não existe o processo de seleção do lixo e assim produtos perigosos podem acabar sendo aterrados junto com o lixo comum. Um fato que causa inúmeros danos ao lençol freático, uma camada em que os espaços do solo são preenchidos com água.

O Lixos Radioativos

O lixo radioativo é aquele produzido pelas usinas nuclearem e causam inúmeros danos a saúde. A composição do solo é feita por quatro partes que são água, ar, matéria orgânica e matéria mineral. Os minerais acabam se misturando com os demais, se houver a presença de lixo radiativo não tenha dúvida que ele irá se misturar ao solo.
A poluição dos solos ocorre pela interação indevida do homem com os recursos naturais, prejudicando diretamente a vida e o meio ambiente, através principalmente do derramamento de produtos tóxicos como os agrotóxicos utilizados nas plantações e mais ainda pelo acúmulo sem planejamento do lixo urbano, que além de poluir o solo, contamina outros elementos do ecossistema.
A poluição do solo é proveniente de duas origens, uma delas é a poluição urbana, que com a presença do homem despejando detritos e lixo de uma maneira sem planejamento, acaba por poluir o ar e o solo desta maneira e também através do lançamento de substâncias químicas e dos derivados de petróleo contaminam o solo saudável.

Lixo
Já a poluição agrícola tem origem principalmente na utilização dos agrotóxicos, que são utilizados pelos agricultores como proteção para suas plantações contra pragas e para que o solo aumente sua capacidade fértil, e, em menor parte pelas técnicas brutas de produção, como a atividade de curtumes, a destinção irregular do sub produto da cana, o vinhoto e a criação de porcos também empobrecem e poluem o solo.
Uma forma inteligente de se contornar o problema de acúmulo de lixo e de resíduos urbanos é a destinação dos lixos a lugares apropriados para isso, denominados aterros, lá, há uma capacidade definida para ser depositada.

Agrotoxicos

Os Vilões da Poluição do Solo

Sem dúvida alguma os maiores vilões quando o assunto é poluição dos solos são os produtos químicos que são despejados na superfície, em maior parte das vezes são agrotóxicos e os resíduos urbanos, que depositados em locais impróprios em formas de montanhas, contaminando a superfície e às vezes todo o meio ambiente em volta.
Dos produtos químicos que prejudicam um desenvolvimento sadio do solo, temos os agrotóxicos, que são utilizados pelos agricultores para impedir que insetos e pragas venham destruir sua produção. O grande problema deste tipo de prática é que os agrotóxicos são compostos de fosfatos e nitratos, que além de não serem uma boa fonte de alimentação ao ser humano, penetram no solo e se aprofundam com o passar dos anos, destruindo sua capacidade produtiva.
Como alternativa para a utilização de fertilizantes e agrotóxicos, temos os agricultores que utilizam de meios naturais para a proteção e fortificação de sua produção, a que podemos chamar de alimentos orgânicos, de custo um pouco mais elevado que os produtos cultivados no processo tradicional, mas que fazem bem à saúde, pois não há produtos químicos em sua composição e também ao solo, pois a matéria orgânica que fortifica e protege é diluída junto com o solo, tornando o mais rico em nutrientes.







sábado, 10 de agosto de 2013

Novos rótulos para os produtos industrializados que circulam o mundo inteiro

Por: Maykon Mendes

É com grande satisfação que o Portal Química em Foco publica este artigo. Por meio dele, podemos ver o quanto a caatinga no sertão nordestino é valiosa na visão das indústrias estrangeiras de cosméticos, e saber o quanto é importante pensarmos em investir mais no semiárido do nordeste. Empresários de grandes indústrias, não só de cosméticos, como também de biocombustíveis, investem pesado nos produtos oriundos da caatinga no interior da Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. O óleo de palma (dendê) é bastante utilizado como um dos componentes do biodiesel. A carnaúba, por exemplo, encontrada no semiárido, continua entre os produtos mais exportados e serve de matéria prima para muitos outros produtos além da cera.
No caso do dendê, sob o ponto de vista dos autores de pesquisas no processamento desse óleo, o plantio racional da palma africana (dendezeiro) para a utilização do óleo de palma, como combustível substituto ou componente de óleo diesel, é a melhor opção, quando não se tem uma fonte confiável de oleaginosas nativas, pelas
seguintes razões:

• Propriedades físico-químicas do óleo, bastante similares ao óleo diesel.
• Alta produtividade e potencial comprovado para produção em larga escala.
• Produz o ano inteiro, o que permite menores volumes de estocagem e instalações industriais de menor porte.
• O Brasil, após 30 anos de pesquisa e plantio, tem tecnologia apropriada para aumentar a área plantada dessa cultura perene, que produz até 5 toneladas de óleo/hectare/ano. 

Veja mais detalhes sobre óleo de palma (dendê) clicando aqui!

Os gigantes da cosmética agora adequam fórmulas às necessidades de cada nacionalidade
Redação: Katiane Romero
VejaSP Especial - 01/04/2013



No mês de março, a L’Occitane fez um movimento surpreendente. Conhecida por "colocar" há trinta anos a Provença dentro de frascos - de xampus a perfumes -, a empresa francesa acaba de lançar uma marca com ingredientes brasileiros em produtos fabricados no Brasil, a L’Occitane au Brésil. "Escolhemos embalar extratos de mandacaru e jenipapo", diz a diretora, Laura Barros. Típico da caatinga, o mandacaru, extraído no interior da Bahia pelos produtores da Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curuçá e até então usado na alimentação de animais, empresta o poder hidratante a uma linha que vai de sabonete a esfoliante. Fruta típica do cerrado, o jenipapo, com ação reparadora e hidratante, é cultivado em Paraibuna, no interior do estado de São Paulo. 

A novidade da indústria que fez história com lavandas e sempre-vivas colhidas no sul da França acompanha uma nova onda no mercado da beleza. Depois de um século comercializando os mesmos produtos em todo o planeta, gigantes da cosmética se dedicam a adaptar o conteúdo das embalagens a cada região. "A ciência nos ajudou a determinar as especificidades locais de pele e cabelo: por exemplo, a brasileira tem a pele mais oleosa do que a europeia", comenta Bianca Soares, gerente de produto da francesa Avène, especializada em dermocosméticos. 

O Brasil e a China despontam entre as geografias mais estudadas. "Em ambas as culturas, a vaidade é valorizada, e as exigências estão cada vez mais sofisticadas", afirma Anna Kim, editora de beleza do Stylesight, em Nova York, escritório que estudahábitos de consumo. A Ásia vem demonstrando talento como difusora de tendências para os cuidados com a pele. "Para chinesas, japonesas e coreanas, a maquiagem também serve para tratar a pele", diz Anna. Daí o sucesso do BB Cream, recomendado originalmente por dermatologistas a pacientes em recuperação de cirurgias. Com o sucesso no Oriente, o produto quatro em um (hidratante, prime, protetor solar e regenerador) foi lançado na Europa em 2011 - de Estée Lauder a Shu Uemura, todos oferecem uma versão. 

Na Ásia, outro ponto se destaca: a pele alva é uma questão de status. Para esse lado do globo, a Avène desenvolveu a Sensitive White: do sabonete ao creme, o chamariz é a ação clareadora. No Brasil, o forte são os cabelos e os protetores solares. Um dos cases mais incensados é o da linha Elseve Reparação Total 5, para cabelos danificados, desenvolvido em 2008, no laboratório da L’Oréal Paris no bairro da Pavuna, no Rio de Janeiro. "A brasileira busca um produto capaz de tratar os fios, que sofrem por causa do clima ou de processos químicos, sem deixá-los pesados", diz Pierre-Emmanuel Angeloglou, um dos diretores da empresa no Brasil. Hoje, o Total 5 está presente em quase todos os 130 países onde o grupo vende seus produtos. 

Em março, foi a vez da linha de tratamento Absolut Control, da L’Oréal Professionnel, à base de manteiga de murumuru, uma palmeira da Amazônia, para combater o volume e o frizz. No ano passado, a Avène apresentou o primeiro protetor solar para o Brasil: não só a necessidade de FPS difere da da Europa, onde a empresa é líder em filtros, mas é também uma questão de pele. Os produtos franceses eram considerados "pesados" pelas consumidoras tropicais, que preferem toque "seco". 

Descobrir a textura certa parece ser crucial para o sucesso em terras brasileiras. A L’Oréal vai abrir neste ano um centro de pesquisa para tratamentos de pele no Rio. Em 2014, a empresa expandirá o estudo para cabelo, corpo, unhas, desodorantes e perfumes. Este será o sexto laboratório do grupo no mundo, depois da França, dos Estados Unidos, do Japão, da China e da Índia.




terça-feira, 6 de agosto de 2013

Álcool a 70% possui concentração ótima para atividade bactericida

O álcool comum (geralmente 96%) é capaz de fixar a bactéria (ou seja, "colar" a bactéria na superfície q foi limpa), mas não a destrói.

Já o álcool a 70% (70 de álcool e 30 de água) é capaz de destruir (parcial e temporariamente) bactérias. 

Álcool a 70% possui concentração ótima para atividade bactericida, pois a desnaturação das proteínas do microrganismo (atuam na membrana plasmática ou parede celular bacteriana, inibindo sua síntese e provocando sua destruição) faz-se mais rapidamente na presença da água, porque a água facilita a entrada do álcool para dentro do microrganismo, o álcool a 70% também é virucida.

Alcoóis nas concentrações de 70% e 92% tem excelente atividade contra bactérias gram positivas e negativas, boa atividade contra Micobacterium tuberculosis, fungos e vírus, além da viabilidade econômica.

O álcool tem a grande vantagem de ser volátil, ou seja, seca (evapora) muito rapidamente. É de fácil uso e é compatível com metais.

Estudos mostram a redução de 99% da flora da pele, sendo de baixa irritabilidade cutânea, principalmente quando utilizado com um emoliente (1% de glicerol). 
Uma fricção de um minuto com álcool 70 em quantidade suficiente para molhar as mãos completamente, tem se mostrado como o método mais efetivo para anti-sepsia das mãos. A lavagem das mãos com álcool 70 durante 3 minutos é tão eficaz como 20 minutos de escovação.

A diferença é a porcentagem de álcool.
Álcool 70 corresponde a 70% etanol + 30% água; já 96 corresponde a 96% etanol e 4% água.
É usado porque mantêm as mesmas propriedades desinfetantes, sem no entanto, correr o risco de combustão ou dano ao organismo.




domingo, 4 de agosto de 2013

Descarte correto de resíduos sólidos evita contaminações e prejuízos ao meio ambiente

Pilhas, baterias, lâmpadas, remédios vencidos e óleos de cozinha são considerados tóxicos e podem conter metais pesados. Veja como descartar adequadamente

Jorge Júnior
Repórter
Ambiente
Pilhas, baterias de celulares, lâmpadas fluorescentes, remédios vencidos e óleo de fritura devem ser descartados de forma correta. Esses produtos são considerados tóxicos e, além de prejudicarem o meio ambiente, podem contaminar as pessoas que mantêm contato direto com eles.
Uma pilha comum, por exemplo, contém metais pesados, como chumbo, cádmio e mercúrio, além de manganês, cobre, níquel, cromo e zinco. Segundo a gestora ambiental,Cecília Junqueira, os materiais pesados são os mais agressivos. Esses objetos descartados em locais inapropriados podem vazar e contaminar o solo e os rios.
Para o óleo de cozinha, Cecília esclarece que a maneira mais indicada é colocá-lo em garrafas pet. Logo após, o material deve ser entregue ao posto de coleta mais próximo. Os materiais perfurocortantes devem ser embalados no jornal. Já as pilhas e as baterias devem ser colocadas em uma caixa e, após o uso, devolvidas ao fornecedor. Mas a ambientalista diz que essa prática ainda não é comum. "É muito fácil culpar o governo, mas a responsabilidade é individual.''
No caso das lâmpadas fluorescentes, a preocupação é em razão do mercúrio - que é altamente tóxico. Quando elas são quebradas, o produto evapora rapidamente e pode ser inalado. Nas lâmpadas incandescentes, além do vidro, podem ser aproveitados os componentes metálicos. Sendo assim, é recomendado que os consumidores procurem postos especializados e preparados para a realização desses processos.
Prejuízos ao ambiente
O óleo de cozinha despejado no ralo da pia acaba indo parar nos rios. Como o produto não se mistura com a água, forma uma película na superfície dos rios que impede a troca de oxigênio, colocando em risco as espécies que vivem ali.
Um litro de óleo despejado no esgoto polui cerca de um milhão de litros de água ou o que uma pessoa consome em 14 anos de vida, provocando ainda a impermeabilização dos leitos e terrenos próximos, contribuindo para a ocorrência de enchentes.
  • Demora na construção do centro de triagem de material reciclado dificulta trabalho de catadores
  • Artesã reutiliza materiais que iriam para o lixo para confeccionar roupas, bolsas e sapatos
Lei dos Resíduos Sólidos
Em agosto de 2010, foi sancionada uma lei, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (clique aqui e confira). Para Cecília, trata-se de um marco na luta em defesa do Meio Ambiente. O projeto de lei faz distinção entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de reaproveitamento). A lei se refere-se a todo tipo de resíduo: doméstico, industrial, da construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores mercuriais, agrosilvopastoril, da área de saúde, perigosos etc.
Um dos destaques da lei é a política de responsabilidade compartilhada, envolvendo a sociedade, empresas, prefeituras e governos estadual e federal na gestão dos resíduos sólidos. Estabelece, ainda, que as pessoas terão de acondicionar de forma adequada o lixo para o recolhimento do mesmo, fazendo a separação onde houver a coleta seletiva.
Rede de Reserva
A ambientalista alerta para a logística de reserva. ''Os fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores realizam o recolhimento de embalagens usadas." Foram incluídos nesse sistema produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, todos os tipos de lâmpadas, eletroeletrônicos e medicamentos.

Fonte: Acessa.com

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