Um Grupo de Estudantes Universitários lutando por um novo cenário do semiárido brasileiro

Junte-se ao nosso núcleo de pesquisa "INPS" e colabore com a sua ideia neste avanço tecnológico e científico.

O Programa COFPISNE Sustentável foi criado para o controle e redução aos impactos ambientais.

Sua meta é fazer a revitalização da Caatinga e do Rio São Francisco nos perímetros do Projeto.

Um Grupo de Estudantes Universitários lutando por um novo cenário do semiárido brasileiro

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O SINPISBA irá gerar mais de 80 Mil empregos diretos e indiretos na Região de Irecê.

Sua meta é beneficiar inicialmente mais de 10 Mil pequenos agricultores familiares nos perímetros do Projeto.

Em busca das grandes conquistas hoje e sempre à benefício dos nossos filhos e netos.

Responsabilidade Social e Ambiental para o bem de todos.

Estamos em processo de planejamento para implantação do nosso Projeto no Semiárido do Nordeste.

Contamos com o seu apoio. Faça parte do nosso grupo de pesquisa. Dê sua opinião.

Envie-nos sua opinião sobre o nosso projeto para a melhoria da Região. Sua participação é importante!

Sua opinião ou ideia pode ser enviada no formato de Texto, Vídeo, ou apenas Áudio. Ela será publicada no espaço de Opiniões aqui no nosso Portal.

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Com seu cadastro, iremos expandir o número de pessoas que apoiam a implantação desse projeto em nossa Região.

sábado, 30 de junho de 2012

Química do Crack

O crack é uma droga muito devastadora, formada pela mistura de cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio.




Imagem de pedras de crack
Imagem de pedras de crack

crack é obtido por meio de uma mistura de pasta de coca ou cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio (NaHCO3).
Mistura que dá origem à composição do crack
A pasta de coca é um produto grosseiro, com muitas impurezas, que é obtido das primeiras fases de extração da cocaína das folhas da planta Erythroxylon coca, quando tratadas com bases fortes, com ácido sulfúrico e solventes orgânicos. O cloridrato da cocaína é a forma mais estável dessa substância, que pode ser deslocada por meio de bases fracas, como o bicarbonato de sódio.
O crack é comercializado na forma de pequenas pedras porosas. Ele não é solúvel em água, mas os usuários fumam o crack aquecendo essas pedras em “cachimbos” improvisados, já que essa substância passa do estado sólido para o vapor em uma temperatura relativamente baixa, a 95ºC.
Pedras de crack (à esquerda) e usuário de crack fumando essa droga com um “cachimbo” (à direita)
Pedras de crack (à esquerda) e usuário de crack fumando essa droga com um “cachimbo” (à direita)
Os vapores de cocaína liberados são absorvidos pelos pulmões quase imediatamente, pois o pulmão é um órgão intensamente vascularizado e com grande superfície. Assim, a cocaína é enviada para a circulação sanguínea e atinge o cérebro em 15 segundos.
Estrutura da cocaína
Por ser fumada, essa droga produz efeitos muito mais devastadores que a cocaína. Por exemplo, seu efeito passa em apenas 5 minutos e isso faz com que o usuário aumente a dose fumada, o que leva à dependência mais rapidamente.
Além disso, essa droga diminui o apetite, fazendo com que o usuário emagreça cerca de 10 kg em apenas um mês. Veja um exemplo abaixo, de como o rosto de uma usuária de crack se definhou em fotos tiradas nas ocasiões em que ela foi presa, dos 29 aos 37 anos.
Rosto de usuária de crack se definha como efeito do uso dessa droga
Logo o consumidor do crack perde todas as noções de higiene (adquirindo umaspecto deplorável) e sente constantemente sentimentos desagradáveis(como depressão intensa, desinteresse geral, cansaço, paranoia, desconfiança, medo e agressividade).
A maioria dos usuários passa a usar o crackporque ele é mais barato; já uma minoria diz fazer isso para impedir o uso de seringas, que são usadas em outras drogas injetáveis, como a cocaína; para, dessa forma, não pegar doenças sexualmente transmissíveis (DST). No entanto, quando a pessoa usa o crack, é comum ela se prostituir, sob efeito da fissura, para obter mais droga. E não usando nenhum método de prevenção, acaba ficando exposta às DST’s, incluindo a AIDS.
A recuperação dos usuários de crack é um dos maiores desafios da sociedade, pois existem estudos que indicam que essa reabilitação é praticamente nula. Além de levar à degradação total de pessoas, até à sua morte, o consumo dessa droga também sustenta um comércio ilegal ligado à criminalidade, que movimenta bilhões de dólares por ano.
Por isso, preste atenção a essas informações e seja inteligente, não use drogas e nem mesmo experimente-as, pois, na primeira tragada, você já pode ficar viciado.
Cartaz de campanha contra as drogas

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/quimica-crack.htm

terça-feira, 26 de junho de 2012

Fontes e Formas de Energia

Apesar de todos nós termos a percepção do que é Energia, é difícil apresentar uma definição precisa. Na verdade, assistimos (e sentimos) diariamente a manifestações desse conceito. Sentimos frio quando saímos molhados da banheira, usamos o gás natural como combustível no fogão para fornecer energia térmica ao leite, que aquece, comemos para obter a energia contida nos alimentos.
Os sistemas que contêm energia armazenada e a podem transferir para outros sistemas designam-se por “fontes de energia” sendo estas subdivididas em Energias Renováveis (inesgotáveis) e Energias Não-Renováveis. O Sol, o vento, os cursos de água, o mar, os produtos florestais, os resíduos agrícolas e urbanos, e o interior da terra são fontes de energia renováveis (Fig. 4). Pelo contrário, os combustíveis fósseis como o carvão, o petróleo ou o gás natural, e os combustíveis nucleares, como o urânio e o plutónio, são fontes de energias não-renováveis (Fig.5). Dependendo da fonte de energia, é habitual atribuir diferentes designações à Energia tais como a Energia solar (ou Radiante, energia proveniente do sol que se propaga através das ondas electromagnéticas), a Energia Sonora (movimento ondulatório das partículas/corpúsculos constituintes da matéria), a Energia Eólica (movimento do ar), a Energia Hídrica (movimento da água de superfície ou subterrânea), a Energia das marés e das ondas, a Energia da Biomassa (produzida a partir de produtos florestais, agrícolas ou de resíduos urbanos), a Energia Geotérmica (calor proveniente do interior da Terra), a Energia Eléctrica (movimento de electrões), a Energia Elástica (associada a um corpo elástico, como uma mola), a Energia Magnética (energia armazenada num material que produz um campo magnético), a Energia Química (armazenada nas ligações químicas), a Energia térmica (que se transmite por diferença de temperaturas, conhecida popularmente por “calor”), ou a Energia Nuclear (armazenada nas ligações nucleares). Na realidade todas se resumem a duas formas de energia básicas: a Energia Cinética Interna, associada ao movimento vibracional, rotacional, translacional, electrónico, etc das partículas que constituem o sistema (moléculas e respectivos constituintes), e a Energia Potencial Interna (armazenada no sistema e que resulta das interacções entre essas partículas). Esta última pode ser libertada ou convertida noutras formas de energia, incluindo a cinética. A Energia Interna engloba estas duas formas de energia, como se verá mais adiante, e quando se adiciona "calor" ao sistema, esta energia fica armazenada como energia cinética e potencial internas.
Vento - Energia EólicaFigura 04: Exemplos de Fontes de Energia Renováveis
Fonte: a) Wikipedia , b) Wikipedia , c) Wikipedia ,  d) Wikipedia
Sol - Energia Solar
Sol - Energia Solar
Figura 05: Exemplos de Fontes de Energia Não-Renováveis.
Fonte: a) Wikipedia , b) Wikipedia
Num sistema isolado (que não permite trocas de energia e matéria com o exterior) a energia não pode ser destruída nem criada mas as diferentes formas de energia podem ser convertidas umas nas outras. Este é o Princípio da conservação da energia (uma das leis fundamentais da Física, séc. XIX) que é um corolário do 1º princípio da termodinâmica. Embora a energia total de um sistema não varie no tempo, o seu valor pode depender de um referencial. Por exemplo, um passageiro num comboio pode possuir energia cinética nula se o referencial for o próprio comboio, mas não nula relativamente a um referencial localizado na estação.
Como se disse na secção anterior, em Termodinâmica os fenómenos também podem ser interpretados a partir de uma abordagem microscópica da estrutura da matéria. A soma de todas as formas microscópicas de energia de um sistema é designada por Energia Interna. Esta está relacionada com a estrutura molecular e com a actividade molecular. Tendo em conta as duas formas de energia básicas, a energia interna pode ser vista como a soma das energias cinética e potencial das partículas constituintes da matéria (moléculas e respectivos constituintes). Mesmo assim, é ainda habitual distinguir-se diferentes formas de energia como constituintes da energia interna: energia sensível, energia latente, energia química e energia nuclear.
A energia sensível (Esen) está associada à energia cinética dos átomos e moléculas e dos seus componentes traduzida pelo nível de translações, rotações e vibrações como ilustra a figura 6. Quanto maior for a temperatura, maior será o número destes movimentos (Fig.7), maior será a energia sensível e consequentemente a energia interna.
Tipos de movimentos associados a moléculas e seus componentes
Figura 06: Tipos de movimentos associados a moléculas e seus componentes (Energia sensível).
Efeito da Temperatura na energia cinética das moléculas (temperatura superior à direita)
Figura 07: Efeito da temperatura na energia cinética das moléculas (temperatura superior à direita).
A energia latente (Elat) está associada ao estado físico do sistema, ou seja, às forças de ligação intermoleculares e elas serão maiores nos sólidos do que nos líquidos e maior nestes do que nos gases. O fornecimento ou a remoção de energia térmica resulta na alteração da coesão molecular e poderá provocar uma mudança de estado como esquematizado na figura 8. Por exemplo, para quebrar as ligações intermoleculares existentes num líquido e obter um estado gasoso é preciso fornecer energia correspondente ao calor latente de vaporização, também designado por entalpia de vaporização.
Representação da coesão molecular nos sólidos, líquidos e gases
Figura 08: Representação da coesão molecular nos sólidos, líquidos e gases (Energia latente).
A energia química (Equi) está associada às ligações entre átomos numa molécula. Durante uma reacção química, a energia de um sistema pode aumentar ou diminuir (geralmente transferindo ou recebendo calor para as ou das vizinhanças).
A energia nuclear (Enuc) está associada às interacções no interior do núcleo dos átomos, constituído por protões e neutrões, os quais, por sua vez, são compostos por partículas ainda mais elementares: os quarks.
A energia interna de um corpo (U) pode sofrer alteração por variação da energia sensível, latente, química ou nuclear – eq. 2:
Formula
(2)
A soma da energia sensível com a energia latente é vulgarmente designada por energia térmica (ou mais vulgarmente calor) sendo assim designada por corresponder à fracção da energia interna de um corpo que pode ser transferida devido a uma diferença de temperatura. A existência de uma diferença de temperatura entre duas zonas no espaço provoca transferência de calor, isto é, a passagem de energia térmica de uma zona para outra. Diz-se, assim, que a diferença de temperaturas é a driving-force (a causa, ou a força motriz) para este processo de transferência criando, assim, um fluxo de calor.

Bibliografia 

As referências bibliográficas e a bibliografia recomendada encontram-se no final da secção de Caso de Estudo. no site Portal de Engenharia Quimica!

Fonte: http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?Itemid=370&id=205&option=com_content&task=view



Comentem!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Vestibular - O princípio da Exclusão de Pauli

14. O princípio da Exclusão de Pauli

Físico austríaco nascido em Viena, (1900 – 1958)
Como vimos anteriormente o orbital é considerada a região do espaço, onde cada elétron passa a maior parte do tempo, ou seja, ele é considerado a “casa” do elétron. 
O Princípio da Exclusão de Pauli, diz que acima de 2 elétrons não podem ficar em um orbital, se eles estiverem em spins contrários. 
Logo o Princípio de Pauli explica: 
Subnível s é considerado a região que “abriga” 2 elétrons, ou seja, cada subnível é considerado um orbital s. Portanto a camada é um orbital.
Subnível p é considerado a região que “abriga” no máximo 6 elétrons, logo o subnível p é composto por 3 orbitais, que são representados por px, py e pz.
Subnível d é composto por 5 orbitais, logo comporta até 10 elétrons.
Subnível f é composto por 7 orbitais, logo comporta até 14 elétrons. 
Para exemplificar, vamos simbolizar o orbital da seguinte forma, Vejamos: 
- Orbital possuindo apenas um elétron incompleto
- Orbital possuindo apenas um elétron contrário ao anterior.
- Orbital possuindo 2 elétron, cheios e completos, de spin contrários.
- Simbologia dos subníveis e orbital. 

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sábado, 23 de junho de 2012

Curso de Química Industrial na UEPB

Turma de Química Industrial UEPB/Noturno
Área: Exatas
Por Maicon Mendes  

Apresentação

     O Químico Industrial é o profissional que tem a responsabilidade técnica pelos produtos gerados, tais como: corantes ou plásticos, adesivos ou vernizes, entre uma infinidade de outros. É ele quem faz a análise química e físico–química envolvidas na manipulação de matérias–primas e produtos da indústria química, garantindo as especificações de mercado e atendendo às exigências dos órgãos de controle sanitário e ambiental. O Químico Industrial formula produtos e supervisiona unidades industriais de fabricação de produtos químicos, petroquímicos, plásticos, alimentos, etc. Pode atuar também em laboratórios de indústrias de transformação e na área comercial de produtos químicos e derivados.
     O profissional também estuda os processos químicos industriais e sua evolução ao longo do tempo. O químico industrial desenvolve produtos e novas tecnologias, buscando aperfeiçoar produtos e novas fórmulas, além de verificar a viabilidade econômica e técnica dos processos de produção e coordena a manutenção e instalação de equipamentos. O químico industrial serve a humanidade através de pesquisa, do desenvolvimento de novos processos e produtos e da instalação de plantas industriais para a fabricação de produtos químicos de utilidade para as pessoas. Aplica o conhecimento científico adquirido na melhora da qualidade de vida da humanidade.
     No Brasil, a química industrial passou a expandir-se após a Revolução Industrial. Com issso o Brasil passou a explorar grandes investimentos na área da química.

Informações Gerais

      Os alunos formados poderão requerer registro no CFQ e CRQ's – Conselho Regional de Química, recebendo as atribuições relativas ao curso. Estágio optativo.

Informações Técnicas

1. A partir da 1ª série, o estudante deverá cumprir, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de Atividades Complementares, que abrangerão as modalidades regulamentadas pelo CONSEPE desta IES, visando ao aprimoramento de sua formação profissional; cabendo–lhe, todavia, comprová–las junto ao Coordenador para fins de assentamentos acadêmicos.

2. O estudante poderá cursar optativamente a disciplina Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), com carga horária mínima de 40 (quarenta) horas, que será oferecida por esta Instituição de Ensino Superior em horários alternativos ao longo do curso. Caso o estudante opte por cursá–la, essa disciplina será, então, incluída como componente curricular em seu Histórico Escolar e sua carga horária será deduzida do total daquela destinada às Atividades Complementares.

3. O estudante poderá realizar, a partir do segundo semestre da 1ª série, estágio de prática profissional, de caráter optativo, em setores das respectivas áreas de conhecimento e atuação, devendo, então, ser acompanhado no desenvolvimento dessas atividades por professor designado para tal fim e redigir os relatórios que lhe forem solicitados para os devidos assentamentos junto à Secretaria Geral, conforme preconizam o Regulamento de Estágios desta IES e a legislação pertinente. Esse estágio poderá, a critério do Colegiado do Curso, ser aproveitado como parte das Atividades Complementares previstas no Projeto Pedagógico do Curso.

4. Na 4ª série, o estudante, a título de Iniciação Científica, deverá, obrigatoriamente, elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso que apresente procedimentos científicos na análise de um problema específico da área de conhecimento do curso, preferencialmente baseado em experiências profissionais por ele vivenciadas. Pela elaboração desse trabalho poderão ser atribuídas ao estudante, a título de Atividades Complementares, até 40 (quarenta) horas daquele total, de acordo com o parecer exarado pelo Professor Orientador e/ou Coordenador do Curso.

5. O período de integralização do curso é de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, de 6 (seis) anos.

Fonte: http://www.oswaldocruz.br/cursos/curso.asp?id_curso=11

domingo, 17 de junho de 2012

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Valorização de rejeitos ganha força com novo plano nacional
O mercado nacional de gerenciamento de resíduos industriais encontrou motivos convincentes para esperar um futuro de desenvolvimento, tanto em termos comerciais como tecnológicos. A expectativa maior gira em torno da publicação do plano nacional de resíduos sólidos, a lei federal que promete traçar uma nova agenda regulatória para o setor, direcionando para as práticas ambientalmente mais corretas a gestão de resíduos de todos os tipos, dos urbanos até os industriais e hospitalares. Há uma expectativa de que o plano – que detalhará em termos de diretrizes, estratégias e metas gerais a política nacional de resíduos sólidos (PNRS) contida na lei 12.305/2010 – seja publicado em abril de 2012. Sua publicação, para os especialistas, deve fazer valer de fato, com programas e ações, a política pública válida desde a promulgação do decreto 7404, de dezembro de 2010.
Uma lei complexa, com diretrizes, estratégias e metas definidas para todos os resíduos. Na opinião de Diógenes Del Bel, o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre), o plano colocará o gerenciamento de resíduos industriais em um caminho virtuoso. Sua avaliação se funda principalmente nas duas metas gerais específicas para o setor industrial: 1) a partir de 2015 todos os resíduos industriais precisam ter disposição final ambientalmente correta; e 2) a indústria precisará reduzir a geração de rejeitos e a sua destinação final em aterros, de forma gradual e com base em dados a serem reunidos no Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais, que será elaborado e publicado em 2014.
A segunda meta é bem definida e contempla um cenário de quinze anos.
Sempre tendo como base o
inventário de 2014, a indústria precisará reduzir a geração em 10% em 2015, em 20% em 2019, em 40% em 2023, em 60% em 2027 e, por fim, em 2031, precisará ter reduzido em 70% o volume gerado. “Isso sem dúvida alguma vai favorecer o uso de tecnologias mais limpas, com mínima geração de resíduos, como também favorecerá a valorização e a reciclagem do resíduo”, afirmou Del Bel.
Ainda é impossível quantificar o inventário de 2014, que será elaborado em uma ação nacional coordenada pelo Ibama, por meio do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR). A previsão, segundo Del Bel, é a de que o número supere bastante as estatísticas feitas até 2009 pela Abetre, quando a associação calculou em 8 milhões de t o total de resíduos industriais processados naquele ano pelos principais prestadores de serviços da área. A provável elevação, de acordo com o presidente, deverá acontecer pelo fato de o SINIR incluir em seus cálculos também os resíduos gerados dentro das indústrias, onde são armazenados ou tratados internamente, incluindo-os na conta oriunda da destinação e do tratamento feito pelos prestadores de serviços.
Atualmente, mesmo sem ter atualizado oficialmente os dados, a Abetre estima que as empresas prestadoras de serviços, boa parte delas seus associados, tenham processado pouco mais de 10 milhões de toneladas de resíduos industriais em 2011. Desse total, 76% seguiram para aterros classe 1 e 2, 18% foram coprocessados em fornos de cimento, 3% incinerados ou tratados com outros processos térmicos e os 3% restantes passaram por tratamentos biológicos.
As duas metas da nova política, para Del Bel, afetam positivamente o setor e os geradores. A primeira delas, que estipula a obrigação das indústrias de dar destino adequado aos resíduos, tem implicação direta: os geradores precisarão contratar empresas com tecnologia e aterros devidamente preparados e adequados para destinar os seus resíduos. Já a segunda, que determina por prazos a diminuição da geração, afeta o setor mais a longo prazo porque tem como objetivo fazer o gerador adotar formas de valorizar seus resíduos, transformando-os em insumos, seja como fonte de energia ou como matéria-prima, ou então adotando processos mais limpos, com menos rejeitos finais e ciclos mais fechados.
“De olho nessa meta, já há muitos gerenciadores de resíduos correndo atrás de novas alternativas tecnológicas e criando soluções específicas para os clientes. É uma demanda que o gerador vai precisar atender e o prestador de serviço vai ser incentivado a criar”, explicou Del Bel. Além disso, estimular tecnologias como o coprocessamento em fornos de cimento, que tende a crescer ainda no Brasil, por ser uma solução por meio da qual o resíduo se torna fonte de matéria-prima ou de combustível para os fornos, também fomenta a criação de soluções mais específicas de valorização do resíduo.

 

Fonte: http://www.quimicaederivados.com.br/quimica/index.php?sessao=reportagem&id=986&codigo_revis=

quinta-feira, 14 de junho de 2012

PRINCIPAIS CENTROS INDUSTRIAIS DO BRASIL

  A participação da região Sul no conjunto da produção industrial brasileira nas últimas décadas foi a que mais aumentou. Mas a desconcentração industrial não modificou a liderança do Sudeste no setor, responsável por dois terços da produção industrial  do país. A região Nordeste também mostra uma significativa elevação. O Norte e o Centro-Oeste têm a menor participação na produção industrial, mas outras atividades têm dinamizado a economia dessas regiões.
REGIÃO SUDESTE
  A indústria, no Brasil, concentrou-se no Sudeste devido à acumulação de capital proveniente da lavoura cafeeira, ao desenvolvimento das cidades e à infraestrutura criada durante o desenvolvimento da economia do café (portos, ferrovias, rodovias, energia elétrica etc.).  Nessa região, as maiores concentrações industriais estão situadas no estado de São Paulo, que abriga 40% da produção da indústria brasileira. A organização industrial da cidade de São Paulo espalhou-se pela área metropolitana e ao redor das grandes rodovias que cortam o estado.
  Ao longo da rodovia Presidente Dutra, na região do Vale do Paraíba, que se estende de São Paulo ao Rio de Janeiro, formou-se a maior concentração industrial do país. Nesse trecho, destaca-se a cidade paulista de São José dos Campos, um dos principais polos tecnológicos do país.
Fábrica da Embraer em São José dos Campos - SP
  As rodovias Anchieta e dos Imigrantes, além de cruzar a região conhecida como ABCD (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema), na área metropolitana de São Paulo, atingem o polo petroquímico e siderúrgico situado no município de Cubatão.
  Próximo à rodovia Castelo Branco, a 80 km da capital do estado, merece destaque a cidade de Sorocaba, que possui um parque industrial diversificado: produção de componentes para o setor aeronáutico e eletrônico e indústrias mecânica, metalúrgica, de cimento, têxtil, alimentícia e outras.
Zona Industrial de Sorocaba - SP
  Também no interior, ligada à capital pelas vias Anhanguera e dos Bandeirantes, fica a cidade de Campinas, outro importante tecnopolo do país, formado em torno da Universidade de Campinas (Unicamp). A partir de Campinas, estrutura-se um importante eixo de industrialização do estado, que se subdivide em dois: um, pela rodovia Washington Luís, até a cidade de São José do Rio Preto, e outro, pela via Anhanguera, até Ribeirão Preto. No eixo de Washington Luís, no Parque Ecotecnológico de São Carlos, foi inaugurado recentemente a primeira fábrica de semicondutores do Brasil, produzindo chips de memórias ferroelétricas, para telefonia celular e cartões magnéticos de controle.
Universidade de Campinas (Unicamp) em Campinas - SP
  No Rio de Janeiro, além da região metropolitana e do Vale do Paraíba, onde se destaca Volta Redonda, a indústria se estende para as cidades serranas de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.
CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Volta Redonda - RJ
  Em Minas Gerais, a indústria concentra-se na Grande Belo Horizonte, com destaque para os distritos industriais de Betim (onde está instalada a Fiat) e Contagem. Ao sul de Belo Horizonte, situa-se o Quadrilátero Ferrífero, área de extração de minerais metálicos e produção metalúrgica e siderúrgica. Destacam-se ainda: em Ipatinga, na região do Vale do Aço, a siderurgia, com a Usiminas; no sul do estado, na região conhecida como Zona da Mata Mineira, a produção de laticínios; em Juiz de Fora, a fábrica da Mercedes-Benz; e em Uberaba e Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro, atividades industriais diversificadas, em que predominam os frigoríficos. Ainda no sul de Minas, apesar de não constituir um polo industrial diversificado, destaca-se o tecnopolo da cidade de Santa Rita do Sapucaí, com indústrias de microeletrônica.
Fábrica da Fiat em Betim - MG
REGIÃO SUL
  As duas principais áreas industriais do Sul são o trecho entre a Grande Porto Alegre e Caxias do Sul (RS), e a região metropolitana de Curitiba (PR). As atividades têm se diversificado nas últimas décadas: no Paraná, instalaram-se montadoras de automóveis (Renault e Volkswagen-Audi, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba); Canoas (RS) e Araucária (PR) formam os dois polos petroquímicos do Sul do país. No Paraná destacam-se, ainda, as regiões metropolitanas de Londrina e Maringá.
Fábrica da Renault em São José dos Pinhais - PR
  Em Santa Catarina, destaca-se o Vale do Itajaí (Blumenau, Joinville, Itajaí e Brusque), onde predomina a produção têxtil, além de ser um dos principais polos produtores de softwares de gerenciamento de empresas do Brasil. Na região do litoral sul do estado, nas cidades de Criciúma, Tubarão, Imbituba, Cocal do Sul, Urussanga e Araranguá, desenvolvem-se tradicionalmente a indústria de cerâmica e a extração de carvão mineral. No interior de Santa Catarina, sobressai a produção frigorífica, com destaque para Concórdia (fábrica da Sadia) e Videira (fábrica da Perdigão).
Fábrica da Sadia em Concórdia - SC
REGIÃO NORDESTE
  A indústria nordestina representa cerca da décima parte do valor da produção industrial do país e concentra-se em torno de três regiões metropolitanas principais: Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE). Os setores dominantes são tradicionais, como as indústrias têxtil e alimentícia.
  Cerca de metade da produção industrial do Nordeste concentra-se na Bahia, na Grande Salvador, no Centro Industrial de Aratu (criado em 1967), que ocupa áreas dos municípios de Salvador, Simões Filho e Candeias, em torno da baía de Aratu, e reúne várias indústrias (eletrodomésticos, químicas, cerâmica, óleos vegetais, calçados etc.). Há também nessa área uma indústria de base de grande porte, a Usina Siderúrgica da Bahia (Usiba). Em Camaçari, também na Grande Salvador, situa-se o principal polo petroquímico da região Nordeste, além de uma montadora de veículos (Ford).
Centro Industrial e Porto de Aratu em Candeias - BA
  Na Grande Recife, destacam-se, entre outros distritos industriais, os de Cabo de Santo Agostinho, Abreu e Lima, Ipojuca, Paulista e Jaboatão dos Guararapes. No município de Ipojuca está sendo construída a Refinaria do Nordeste (Rnest) ou Refinaria Abreu e Lima, que será a primeira refinaria de petróleo inteiramente construída com tecnologia nacional. Há ainda o Complexo Industrial e Portuário de Suape, que tem atraído empresas interessadas, tanto em colocar seus produtos no mercado regional como em exportá-las. No interior do estado, destaca-se o Distrito Industrial de Caruaru, com grande produção têxtil.
Distrito Industrial de Caruaru - PE
  O Ceará abriga a fábrica da Jeep Troller do Brasil, no município de Horizonte. Além disso, o estado conseguiu atrair várias indústrias de outras regiões do país, sobretudo têxteis e de calçados, usando uma política agressiva de "guerra fiscal" e oferecendo mão de obra barata.
  Em relação à indústria de calçados, o mesmo aconteceu com a Bahia, onde algumas fábricas se instalaram no sudeste do estado. Na Bahia há também um polo industrial de informática e de indústrias eletroeletrônicas, em Ilhéus. Campina Grande, na Paraíba, abriga várias empresas de informática produtoras de software.
Fábrica da Troller em Horizonte - CE
REGIÕES NORTE E CENTRO-OESTE
  Nas mais extensas regiões do país predominam, em geral, indústrias tradicionais, especialmente de alimentos e bebidas, incluindo as agroindústrias. Na região Norte, porém, destaca-se a produção industrial concentrada na Zona Franca de Manaus. Criada em 1967, atraiu principalmente montadoras da indústria eletrônica. É expressivo, nessa região, o setor de mineração de ferro, localizado na Serra dos Carajás (PA); de alumínio, do Projeto Trombetas, em Oriximiná (PA), e de cassiterita, no estado de Rondônia, além da produção de gás natural no Vale do Juruá (AM).
Projeto Grande Carajás
  Na região Centro-Oeste, o estado com maior número de indústrias é Goiás, destacando-se a região metropolitana de Goiânia e o município de Anápolis, onde se encontram, entre outras, indústrias farmacêuticas e a montadora de automóveis Hyundai. Outra montadora que se instalou no estado foi a Nissan, na cidade de Catalão.
Fábrica da Hyundai em Anápolis - GO
FONTE: Lucci, Elian Alabi. Território e sociedade no mundo globalizado: geografia: ensino médio, volume 2 / Elian Alabi Lucci, Anselmo Lázaro Branco, Cláudio Mendonça. - 1. ed. - São Paulo: Saraiva, 2010. 


domingo, 10 de junho de 2012

A Bomba de Hidrogênio




Freqüentemente denominada Bomba H ou Superbomba, é o mais possante artefato explosivo jamais produzido pelo homem. Essa arma tem uma força explosiva milhares de vezes maior que a da bomba atômica que destruiu as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasáqui em 1945. A bomba H também pode produzir precipitação radioativa com imensa capacidade mortífera.

Muitas autoridades acreditam que os países que possuem armas nucleares já dispõem de bombas suficientes para destruírem a civilização, caso ocorra uma guerra nuclear. Um dos maiores problemas com que o mundo hoje se defronta é o de assegurar que nunca ocorra uma guerra desse tipo. As nações têm feito muitas reuniões para discutir meios de reduzir o risco de guerra nuclear.


Funcionamento
Seu funcionamento baseia-se em reações nucleares de fusão, isto é, dois átomos de hidrogênio se chocam com bastante energia e fusionam, transformando-se num átomo mais pesado. Na realidade não se trata de hidrogênio normal mas hidrogênio pesado (deuterio). Nesta fusão há liberação de uma quantidade substancial de energia.

A fusão dos átomos de hidrogênio é o meio pelo qual o Sol e as estrelas produzem seu enorme calor. O hidrogênio no interior do Sol está comprimido de tal modo que pesa mais do que chumbo sólido. A temperatura desse hidrogênio alcança elevados índices – cerca de 15 milhões de graus centígrados – no núcleo do Sol. Nessas condições, os átomos de hidrogênio movem-se de um lado para outro e chocam-se uns com os outros violentamente. Alguns dos átomos fundem-se para formar átomos de hélio, um elemento mais pesado que o hidrogênio. Essa reação termonuclear, ou fusão, desprende energia sob a forma de calor.

A explosão de uma bomba atômica reproduz, por um instante fugidio, as condições de temperatura e pressão existentes dentro do Sol. Mas o hidrogênio leve comum (H¹) reagiria devagar demais, mesmo sob essas condições, para ser utilizável como explosivo. Então os cientistas tem de usar isótopos mais pesados de hidrogênio. Esses isótopos reagem mais prontamente do que o hidrogênio leve. Os cientistas conhecem dois isótopos pesados de hidrogênio: o deutério (H²), e o trício (H³), um isótopo tornado radioativo artificialmente.


Efeitos ou Reações Envolvidas
Precipitação: Isótopos radiativos, produzidos durante uma explosão nuclear, que permanecem na atmosfera ou precipitam-se sob o solo na forma de "neve radioativa".

Onda de Choque: A rajada ou efeito de choque térmico ou de calor, são basicamente os mesmos produzidos por uma bomba atômica.

Choque eletromagnético: ao explodir a bomba libera uma onda eletromagnética que danifica principalmente a rede elétrica como também eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, automóveis, etc..

Inverno nuclear: incêndios de grandes proporções provocados pela bomba produziram uma fumaça espessa e toxica, bloqueando a luz do Sol e tendo como resultado mudanças climáticas severas, em particular temperaturas muito mais baixas. Estes efeitos, provocados por partículas de fumaça que alcançaram a estratosfera, seriam catastróficos para a vida dos animais e plantas, e durariam vários anos.


História
Já em 1922, cientistas reconheceram as tremendas quantidades de energia que uma explosão de átomos de hidrogênio poderia liberar. No entanto, o hidrogênio comum não se fundiria suficientemente depressa de modo a explodir. Por outro lado, não dispunham de meios para produzir o intenso calor e a enorme pressão que se faziam necessários.

Na década de 1930, os cientistas descobriram os isótopos pesados e mais reativos do hidrogênio. Por fim, a bomba de fissão foi criada e aperfeiçoada como arma bastante poderosa para servir de detonador à bomba de fusão. Em 1950, o presidente norte-americano Harry S. Truman autorizou a produção da bomba de hidrogênio. Na primavera de 1951, cientistas norte-americanos testaram em pequena escala o princípio da fusão.

Em 1º de novembro de 1952, especialistas norte-americanos detonaram a primeira arma de hidrogênio da grandeza de megaton. Essa explosão liberou uma energia de 10,4 megatons. Os soviéticos explodiram sua primeira arma nuclear desta ordem em 12 de agosto de 1953. Os Estados Unidos da América detonaram sua primeira bomba da grandeza de megaton, apta a ser lançada (a bomba Bravo) em 1º de março de 1954. Em 30 de outubro de 1961, cientistas da URSS explodiram uma bomba de hidrogênio com uma potência de 58 megatons. 1 megaton eqüivale a cerca de um milhão de toneladas de TNT. A China explodiu sua primeira bomba de hidrogênio 17 de junho de 1967. A França experimentou a sua pela primeira vez em 24 de agosto de 1968. Desde então, todas as nações, salvo a França e a China, têm experimentado suas armas nucleares sob o solo.

Em 1968, as Nações Unidas aprovaram um tratado para deter a disseminação de armas nucleares por nações que não as possuem. O tratado entrou em vigor em 5 de março de 1970. Foi ratificado pelos E.U.A., Grã-Bretanha, URSS e mais de 40 nações. O Brasil foi um dos países que não concordou com tal ratificação.


Fases
A bomba de hidrogênio funciona em fases. Primeiramente uma bomba atômica explode, agindo como detonador. Ela fornece o calor e a pressão necessários à fusão. Em seguida, uma mistura de deutério e trício se funde, em uma reação termonuclear. Isso libera rapidamente grandes quantidades de energia, provocando uma explosão tremendamente poderosa.

Nem todas as bombas de hidrogênio produzem grandes quantidades de precipitação radioativa. O processo da fusão propriamente dita não forma produtos altamente radioativos, tal como na fissão. As armas inventadas nos últimos anos produzem muito menos precipitação do que as bombas de hidrogênio primitivas. Essas armas mais novas chamadas bombas "limpas", tiram da fissão somente uma pequena parte de sua energia. Quase toda energia provém da fusão. Já as bombas atômicas tiram toda sua energia da fissão. Elas produzem grandes doses de precipitação quando são detonadas perto da superfície da terra.



Fonte:
http://sigma.br.tripod.com/bombah.htm

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Produção da indústria química recua 15,3% em abril

Os volumes de produção da indústria química apresentaram queda de 15,38% em abril em relação a março e as vendas internas recuaram 7,62%. Apesar do recuo mensal, os dados dos quatro primeiros meses do ano são favoráveis, segundo informa o Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). No quadrimestre, o índice de produção aumentou 5,99% e o de vendas internas cresceu 12,08% ante igual período de 2011.

Para a Abiquim, o menor nível de atividade em abril se deve à reposição de estoques em diversas cadeias nos primeiros três meses do ano e à ocorrência de compras preventivas, motivadas pela expectativa de elevação dos preços de derivados do petróleo e da nafta petroquímica no mercado internacional. "Além disso, destacam-se a realização de diversas paradas, programadas ou não, para manutenção e também uma instabilidade no fornecimento de energia elétrica na Região Sul do País, que também impactaram a produção de algumas empresas", explica a entidade, em comunicado.

Importações

O volume de importações, que segundo entidade vinha crescendo até o final do ano passado, caiu 14,41% no primeiro quadrimestre deste ano em comparação ao mesmo intervalo de 2011.

Para a entidade, esta redução, além de influenciada pela menor demanda no segmento de intermediários para fertilizantes no início deste ano, também é explicada pela elevação dos preços no mercado internacional e pela valorização do dólar em relação ao real, que devolveu ao segmento um pouco da competitividade que havia sido perdida.

O índice de preços subiu 5,59% em abril, influenciado principalmente pelo comportamento no mercado internacional. No acumulado do primeiro quadrimestre também houve crescimento, de 4,92%, em relação a igual período do ano anterior.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Cresce o mercado de trabalho para engenheiros químicos



Profissional é fundamental na concepção de produtos que fazem parte do cotidiano das pessoas
 
O mercado de trabalho para engenheiros químicos no Brasil tem bom potencial de crescimento para os próximos anos. Pela abrangência de áreas em que pode atuar esses profissionais com boa formação teórica e bons conhecimentos de química e outras ciências exatas, têm espaço garantido no mercado de trabalho. Para se ter uma ideia, há no Brasil cerca de 20 mil engenheiros com especialização em química, o que significa aproximadamente 3,5% do total de engenheiros e, a cada ano, cerca de 1.300 alunos formam-se nos cursos de engenharia química. Esse é um número pequeno quando comparado com outras profissões mais procuradas, deixando espaço aberto no mercado para alunos capacitados que serão futuros profissionais. Engenheiro químico é o profissional que elabora, executa e controla projetos de instalação e expansão de indústrias químicas. Ou seja, é ele quem participa de todas as etapas do processo de produção e transformação físico-química de substâncias em escala industrial. O campo de trabalho é amplo, devido à sua grande importância e atuação na concepção de produtos que fazem parte do cotidiano das pessoas, podendo ser na área de inovação e pesquisa de novas tecnologias, melhoria de processos, engenharia de aplicação junto a clientes etc. Áreas como a petroquímica, alimentícia, farmacêutica, de cimento, mineral, siderúrgica e de produtos químicos industriais e cosméticos são alguns dos exemplos de onde este profissional pode atuar. Nestas indústrias, o engenheiro químico pode atuar em consultoria, projeto, processo, produção, qualidade, além de pesquisa e desenvolvimento.

Fonte: Brasil Profissões (http://brasilprofissoes.com)

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