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terça-feira, 18 de junho de 2013

18 de Junho, dia do Químico, ressaltamos a importância desse profissional em nosso cotidiano

O mercado de trabalho continua sempre aquecido e é diversificado no ramo da química. O profissional é cercado por uma diversidade de oportunidades, e o mais interessante é que Ele pode escolher a área que deseja atuar com alta valorização e novas oportunidades.

Por: Maykon Mendes


Quando nós falamos de um químico, imaginamos imediatamente um cientista louco, descabelado, com um jaleco branco cheio de arte-manhas e misturas das mais diversas, ou simplesmente aquele nosso professor do passado no tempo do colegial.

Na verdade, nossas mentes imagina tanta coisa graças a esta ciência da química que está presente em todas as coisas do universo, até mesmo em nossos nerônios.

Este Cientista que costumamos nomeá-lo de Químico, nada mais é do que um Excelente Profissional curioso, cheio de talentos e criatividades nas áreas das ciências exatas e da natureza. Têm habilidade de atuar em qualquer ramo da química em processos de produção e é o responsável pela criação, experimento ou análise e desenvolvimento de produtos industrializados.

Em todos os lugares há um pouco do fruto do esforço de um Químico, pois, cada produto industrializado deve receber um selo de garantia ou aprovação que normalmente é o Profissional de Química que faz a avaliação final desse produto, seja, qual for, um alimento em conserva ou perecível, um medicamento, um produto de limpeza ou de cosmético, um equipamento eletroeletrônico dentre outros. E por uma razão muito simples: todo o mundo material é formado por elementos e substâncias químicas. Isso inclui itens básicos como a água, o ar e a terra, e também produtos de consumo obtidos por processos industriais como o papel, as bebidas, os fertilizantes e o mouse do seu computador.

Hoje 18 de junho comemora-se o dia do Químico, data essa escolhido porque a profissão de Químico no Brasil no inicio era de competência do Ministério do Trabalho a fiscalização e regulamentação conforme previa a Seção - XIII do Decreto-Lei N.º 5.452, de 1º de Maio de 1943 (CLT) dos artigos 325 a 351. No ano de 1956 precisamente no dia 18 d e junho, foi promulgada a Lei Federal Nº 2.800 de 18 de junho de 1956, assinada pelo então Presidente da República Juscelino Kubitschek que criou o sistema Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Química, delegando a esses a competência dos artigos da CLT a fiscalização e regulamentação.

O Portal Química em Foco fez questão de postar esta redação não só em comemoração aos profissionais dessa área que tem hoje, dia 18 de Junho, um dia especial em homenagem a todos os Profissionais de Química, mas também, principalmente porque o químico pode trabalhar não só nos laboratórios, mas em todas as atividades que exigem o acompanhamento de um profissional. Estas atividades envolvem: projeto, planejamento e controle de produção; desenvolvimento de produtos; operações e controle de processos químicos; saneamento básico; tratamento de resíduos industriais; segurança; gestão de meio ambiente e, em alguns casos específicos, vendas, assistência técnica, planejamento industrial e até direção de empresas.

É importante ficar atento à várias opções que o mercado de trabalho oferece, pois além da graduação, o profissional tem outras áreas para atuar como Engenharia Química, Química Licenciatura e Bacharel, Química Industrial, e outros como:

ABRASIVOS: São materiais usados no polimento de uma variedade de produtos que abrange desde sapatos até peças de mármore. Lixas, discos de corte e desgaste, rebolos e esponjas são alguns dos produtos das indústrias de abrasivos.

ALIMENTOS: A indústria de alimentos compreende duas áreas: alimentos naturais e industrializados. Os primeiros envolvem aqueles que não passam por transformações ou sofrem apenas pequenas modificações, como os concentrados, secos, desidratados, resfriados e congelados. Os industrializados, por sua vez, sofrem grandes modificações como no caso dos alimentos pasteurizados, esterilizados, salgados e defumados; ou são transformados, a exemplo dos fermentados, balas e caramelos, bebidas estimulantes, bebidas fermentadas, chocolates, condimentos e temperos, gelados comestíveis, gomas de mascar, derivados do leite, massas, óleos e gorduras, e produtos de confeitaria. O trabalho de um profissional conhecedor das reações químicas que ocorrem durante a produção das bebidas, por exemplo, é fundamental para aprimorar a qualidade e impedir o aparecimento de problemas.

BIOCOMBUSTÍVEIS: Os biocombustíveis podem ser sólidos (biomassa), líquidos ou gasosos (biogás). O mais conhecido dos biocombustíveis brasileiros é o etanol extraído da cana–de–açúcar. Outros materiais como cascas de arroz, restos de plantas, óleos vegetais e resíduos já estão sendo usados para gerar energia. Até do lixo urbano pode–se, por exemplo, extrair gases para movimentar veículos e sustentar sistemas de aquecimento. O Brasil é um país reconhecido mundialmente pela sua gama de biocombustíveis. Conforme mencionado anteriormente, o mais popular é o álcool extraído da cana–de–açúcar, que apresenta a vantagem de ser menos poluente, tanto durante sua produção quanto na combustão nos motores.

CATALISADORES: Catalisadores são substâncias produzidas pelas indústrias químicas, que afetam a velocidade de uma reação, promovendo um caminho molecular (mecanismo) diferente para ela. O desenvolvimento e o uso dessas substâncias são parte importante da constante busca por novas formas de aumentar o rendimento e a seletividade de produtos, a partir de reações químicas.

CELULOSE E PAPEL: As propriedades do papel são resultantes de interações de um grande número de fatores. Para que se obtenha o produto desejado, eles devem ser ajustados por um profissional da Química. A indústria de celulose e papel envolve não apenas as empresas que fabricam produtos usados para a escrita e impressão, mas também as que produzem papéis para fins sanitários, fotográficos, embalagens, etc. O setor está entre os maiores clientes da indústria química, por consumir anualmente milhões de toneladas de seus produtos.

CERÂMICAS: A técnica milenar usada para produzir tanto utensílios domésticos quanto materiais de construção é baseada na queima da argila. Esta, depois de retirada da natureza, passa por processo mecânicos e químicos para eliminação de impurezas. A indústria cerâmica é responsável pela fabricação de pisos, azulejos e revestimento de larga aplicação na construção civil, bem como pela fabricação de tijolos, lajes, telhas, entre outros. Ainda, o setor denominado cerâmica tecnológica, é responsável pela fabricação de componentes de alta resistência ao calor e de grande resistência à compressão. Atualmente a cerâmica é objeto de intensa pesquisa tendo em vista o aproveitamento de várias das propriedades físicas e químicas de um grande número de materiais, principalmente a semicondutividade, supercondutividade e comportamento adiabático.

COLAS E ADESIVOS: A indústria química desenvolve e produz diferentes tipos de colas (também chamadas de adesivos) para serem aplicadas em diversos materiais, a exemplo de metais, madeira, vidro, entre outros.

COSMÉTICOS: O trabalho dos químicos na indústria cosmética não se resume a aplicar fórmulas, mas consiste também em criar novos produtos, essenciais para garantir o espaço da empresa no mercado. As formulações de cosméticos são complexas e utilizam uma infinidade de matérias–primas. Cada cosmético deve apresentar várias propriedades simultaneamente ajustadas para as aplicações desejadas e isso somente pode acontecer com a participação de um profissional da Química, muito qualificado.

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS: Estima–se que as indústrias de inseticidas, fungicidas e outros produtos voltados ao combate de pragas e doenças agrícolas tenham faturado, em 2004, cerca de 4,2 bilhões de reais. Nessas empresas, os químicos atuam desenvolvendo princípios ativos e fórmulas de produtos, além de cuidar do controle de qualidade e do meio ambiente.

ESSÊNCIAS: O principal trabalho dos químicos nas indústrias de essências é a obtenção do óleo essencial e sua transformação em essência. Isso é feito basicamente por processos de separação de misturas, o que pode ser uma tarefa bastante minuciosa, se considerarmos que alguns óleos chegam a conter mais de 30 substâncias diferentes.

EXPLOSIVOS: A indústria de explosivos fornece material para diversos outros setores como o automotivo, o minerador, o farmacêutico e o espacial. Em todos eles, a presença do químico é fundamental para garantir não apenas a qualidade do produto, mas também a segurança do processo de fabricação.

FARMOQUÍMICOS: Os farmoquímicos podem ser obtidos por processos extrativos, nos reinos animal, mineral e vegetal. Podem, ainda, ser obtidos por síntese química por processos biotecnológicos clássicos, como fermentativos (ex.: penicilina) e enzimáticos (ex.:amoxicilina), ou podem ser obtidos por processos biotecnológicos modernos (ex.:alfainterferona).
Os adjuvantes farmacotécnicos são produtos químicos que, embora sem ação farmacológica, são usados para a elaboração de formas farmacêuticas que carreiam os farmoquímicos para os organismos a que se destinam (humano ou veterinário). Esses adjuvantes farmacotécnicos são também chamados de insumos farmacêuticos não ativos ou excipientes.

FERTILIZANTES: O trabalho dos químicos é fundamental na produção de fertilizantes. O nitrogênio, por exemplo, é encontrado em abundância na natureza, mas, na forma como se apresenta as plantas não conseguem absorvê–lo. Por isso, foram desenvolvidos compostos químicos que passaram a ser a principal forma de fixar o nitrogênio e torná–lo disponível para os vegetais. Em 2009, o Brasil ocupou o posto de quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, mas representa apenas 2% da produção mundial, sendo assim um grande importador. Por essa razão, a indústria nacional vem investindo em larga escala para aumentar a sua capacidade de produção.

GASES INDUSTRIAIS: 
Os gases industriais desempenham funções essenciais em diversos tipos de indústrias. O hidrogênio, por exemplo, é usado na produção de amoníaco e na hidrogenação de óleos comestíveis, além de ser um importante ingrediente para a indústria química e petroquímica.

METAIS: Hoje o plástico vem sendo cada vez mais utilizado pelas indústrias, mas não é capaz de substituir os metais em certas atividades. É por essa razão que eles ainda ocupam lugar de destaque no cenário econômico mundial.

MEIO AMBIENTE: O trabalho dos profissionais de Química nessa área é bastante diversificado, começando pela análise da qualidade da água, do ar e do solo, passando pela elaboração e implantação de programas de gestão ambiental que garantam o desenvolvimento sustentável e, em situações mais críticas, desenvolvendo projetos de recuperação do meio ambiente.

PETROQUÍMICA: O petróleo e o gás natural são fontes, por excelência, das indústrias petroquímicas, as quais produzem matérias–primas que, muitas vezes, passam por vários processos de transformação antes de serem empregadas na fabricação do produto final. O primeiro trabalho dos químicos nesse tipo de indústria é identificar a composição do petróleo que se pretende refinar e indicar quais derivados podem ser dele obtidos.

PILHAS E BATERIAS: A energia elétrica fornecida a equipamentos por pilhas e baterias provém de reações químicas que acontecem em seu interior. Por isso, o trabalho dos profissionais da química é imprescindível nas indústrias que as produzem.

POLÍMEROS: Os plásticos e as borrachas são as formas mais conhecidas dos polímeros. Por apresentarem custo reduzido e propriedades vantajosas, os polímeros são usados pelas indústrias, principalmente a automobilística, a eletroeletrônica e a da construção civil, no sentido de substituir vidros, cerâmicas, metais, entre outros materiais.

PRESTAÇÃO E SERVIÇOS: Profissionais de Química podem atuar como prestadores de serviços em diversos setores, tais como: consultoria técnica e ambiental; análises laboratoriais; limpeza e controle de pragas; armazenagem e transporte de produtos químicos; ensino e pesquisa, etc.

PRODUTOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: A chamada indústria química de base é responsável pela fabricação de insumos (produtos químicos) que serão usados pelas indústrias de transformação para gerar os mais variados produtos: borrachas, fertilizantes, plásticos, tecidos, tintas, etc.

QUÍMICA FORENSE: É a aplicação dos conhecimentos da química e toxicologia no campo legal ou judicial. Diversas técnicas de análises químicas, bioquímicas e toxicológicas são utilizadas para ajudar a compreender a face sofisticada e complexa dos crimes: assassinatos, roubos, envenenamentos, adulterações de produtos e demais processos que se encontram fora da lei. Trata–se de um ramo singular das ciências químicas, uma vez que sua prática e investigação científica devem se conectar firmemente com outras áreas, a exemplo da biologia, sociologia, psicologia, direito, entre outras possíveis.

SANEANTES: Uma vez que os saneantes (produtos de limpeza) são produtos químicos que podem causar impacto à saúde e ao meio ambiente, há grande necessidade de desenvolvimento de produtos cada vez mais seguros. Essa segurança - com qualidade e eficiência - é um grande desafio para o profissional da Química.

TÊXTIL: Nas indústrias têxteis, o trabalho dos químicos começa na fiação e tecelagem, de modo especial, no desenvolvimento das fibras sintéticas. Suas atividades, no entanto, concentram–se na fase de acabamento, quando são usados inúmeros produtos e processos químicos.

TINTAS: A tinta é utilizada para fins de recobrimento de superfícies, oferecendo cor e proteção. A tinta é constituída por diversas substâncias. Como produto das indústrias de materiais de recobrimento superficial, a tinta é indispensável para a preservação de todos os tipos de estruturas arquitetônicas, inclusive fábricas. A sua formulação consiste, em linhas gerais, em definir os seus constituintes, de modo a se obter um produto com as características e propriedades adequadas, o que por sua vez, requer a presença dos profissionais da Química.

Vidros:  O profissional da química atua em todas as etapas da produção de vidros: na seleção, preparação e controle dos materiais, durante o processo de produção e no descarte de resíduos. Saiba mais.

Referência: PUC Rio

Um pouco sobre a História da Química
INÍCIO


O princípio da química começa, segundo antropólogos, com o princípio do homem na Terra. A descoberta do fogo teve uma grande importância. Desta maneira, o homem já conseguia cozinhar seus alimentos e obtinha uma fonte de luz para aquecer e se proteger dos animais selvagens.




A cozinha foi então o primeiro laboratório de química, já que nela eram conservados os alimentos através do cozimento.

Foi na cozinha que os chineses decobriram a pólvora negra, durante o século X na Dinastia Han. A descoberta foi feita por acidente, já que os alquimistas da época tentavam encontrar o elixir da longa vida.


ELEMENTOS


Para o filósofo grego Aristóteles (384a.C. – 322a.C.) as substâncias eram formadas por quatro elementos: terra, fogo, água e ar. Mas ao mesmo tempo, acreditava na existência de uma partícula fundamental, o átomo.




Desde a Antiguidade, alguns elementos já eram conhecidos pelo homem, como o carbono, ferro, enxofre, ouro, prata, cobre, mercúrio, estanho.




ALGUNS METAIS CONHECIDOS DESDE A ANTIGUIDADE: OURO, MERCÚRIO E FERRO.


Mais tarde foram descobertos os elementos: arsênio, antimônio, bismuto, zinco, cobalto e fósforo.




A partir do século XVI foram descobertos a platina, zinco, níquel, nitrogênio, flúor e hidrogênio.

Em 1771 Joseph Priestley isolou o oxigênio pela primeira vez. Na mesma época foram descobertos cloro, manganês, molibdênio, telúrio e tunsgtênio.

Mais tarde descobriram o urânio, zircônio, estrôncio, titânio, crômio.

Por volta de 1800 foram descobertos o cério, ródio, paládio, ósmio, irídio e magnésio.



FITAS DE MAGNÉSIO

Humphy Davy descobriu entre 1807 e 1808, outros tantos elementos, como o sódio, potássio, cálcio, e bário.

Mais tarde, foram descobertos por outros elementos como o iodo, lítio, cádmio, selênio, silício, alumínio, bromo, tório, berílio, vanádio.

Mosander em 1839 descobriu o lantânio. Em 1843, o térbio e o érbio.

Através da espectroscopia foram descobertos por Bunsen o césio e o rubídio em 1860.



BUNSEN DESCOBRIU OS ELEMENTOS CÉSIO E O RUBÍDIO

O tálio e o índio também foram identificados por espectroscopia.

O hélio e o boro também.

Em 1871, o russo Dmitri Mendeleiev previu alguns elementos que iriam completar a Tabela Periódica. A partir de 1875, alguns químicos comprovaram e existência destes elementos, confirmando o que Mendeleiev havia falado. Os elementos descobertos foram: gálio, túlio, itérbio, escândio, gadolínio, hólmio, samário.



DMITRI MENDELEIEV

Em 1885 e 1886 foram descobertos o praseodímio, neodímio, disprósio e o germânio.

O gás inerte argônio foi descoberto em 1894 por Sir Willian Ramsay e foi classificado como gás nobre. Em 1898, Ramsay isolou também o neônio, criptônio e xenônio.



GÁS NEÔNIO USADO EM LETREIROS LUMINOSOS


Nesta mesma época, o Casal Curie descobria elementos com propriedades radioativas, como o rádio, o polônio e o actínio.



CASAL CURIE DESCOBRIU ELEMENTOS RADIOATIVOS

Foram descobertos a seguir por outros químicos o radônio, lutécio, protactínio, háfnio e rênio.

Por volta de 1925 quase todos os elementos estáveis da crosta terrestre já estavam inseridos na Tabela Periódica.

Os elementos sintéticos começaram a ser produzidos. São instáveis. Antes disso, descobriram o tecnécio e o frâncio.

São elementos artificiais: netúnio, plutônio, cúrio, amerício, promécio, berquélio, califórnio, einstênio, férmio, mendelévio, nobélio, laurêncio, ruterfórdio, dúbnio, seabórgio, bório, hássio, meitnério, darmstádio, roentgênio, unúmbio.

ALQUIMIA

Os séculos III a.C. ao século XVI d.C. foi dominado pela Alquimia.

A palavra Alquimia vem do árabe e quer dizer AL-Khemy, A Química. Iniciou-se no século IIIa.C. na Alexandria, o centro de convergência da época e de recriação das tradições gregas-pitagóricas, platônicas estóica, egípcias e orientais.

Há três misturas de correntes na Alquimia: a filosofia grega, o misticismo oriental e a tecnologia egípcia.

Na metalurgia, obtiveram seu grande êxito que foi a produção de papiros e os aparelhos do laboratório. Porém, não obtiveram o seu principal objetivo que era a pedra filosofal e transformar metais em ouro.




A alquimia tinha um caráter místico que veio das ciências ocultas da Mesopotâmia, Pérsia, Caldéia, Egito e Síria. Tinha um ar de lenda e mistério.

Dois mil anos antes da nossa era atual, os babilônios e os egípcios procuravam sintetizar ouro e transformar metais em ouro. Nesta época, era realizada em sigilo porque era considerada uma ciência oculta.

Tinha forte influência com as ciências orientais e os alquimistas passaram a atribuir propriedades sobrenaturais às plantas, letras, pedras, figuras geométricas e os números que eram usados como amuleto, como o 3, o 4 e o 7.

A alquimia combinava química, física, astrologia, filosofia, arte, metalurgia, medicina, misticismo e religião.

Os alquimistas usavam fórmulas e recitações mágicas para invocar deuses e demônios favoráveis às operações químicas.




Muitos alquimistas, durante a Idade Média foram acusados de ter pacto com o demônio e por este motivo foram presos, excomungados e queimados vivos na fogueira pela Inquisição da Igreja Católica. Até hoje o uso do enxofre é associado ao demônio.

Muitos dos manuscritos dos alquimistas foram feitos de forma incompreensível para os que não a conheciam. Isto era feito porque os alquimistas queriam mais esconder do que revelar as suas descobertas.

Algumas de suas descobertas são usadas até hoje, como a fabricação de sabão, técnicas como a destilação e descoberta de novos metais e componentes.

As principais finalidades da Alquimia eram:

- transformar metais como mercúrio e chumbo em ouro ou prata;

- preparar o elixir da longa vida, uma panacéia que cura todos os males e desenvolva a juventude.

- conseguir transformar espiritual do alquimista de homem caído em criatura perfeita.

Para os chineses, o seu objetivo era atingir a imortalidade. Acreditavam que o ouro era imortal porque não reagia com quase nada. Fizeram elixires contendo arsênio, enxofre e mercúrio. Muitos imperadores morreram envenenados pensando estar tomando o elixir da longa vida.

Um dos alquimistas mais significativo foi o francês Nicolás Flamel. Não há confirmação, mas deve ter nascido no ano de 1330.




Flamel, provavelmente teve em suas mãos escritos alquímicos para copiar, mas nunca havia despertado interesse pela alquimia, até que um dia, segundo deixou escrito, quando estava profundamente adormecido, lhe apareceu um anjo que sustentava na mão um livro antigo. Flamel - disse o anjo - olhe bem este livro. Você não será capaz de entendê-lo; nem você nem ninguém. Mas chegará um dia em que você será capaz de ver algo que ninguém verá.

Com este sonho e a influência de alguns alquimistas que foi conhecendo ao passo do tempo, praticou e escreveu muitas obras a respeito de alquimia e principalmente relatos a respeitos de sua busca da Pedra Filosofal.

O alquimista morreu no dia 22 de março de 1418 e depois sua casa foi saqueada por caçadores de tesouro e gente que queria encontrar a pedra filosofal ou receitas para a sua preparação.

A lenda conta que Flamel e sua esposa não morreram porque na sua tumba foram encontradas apenas suas roupas ao invés dos corpos. Dizem que haviam visto os dois três séculos depois muito bem de saúde na Índia.

A alquimia envolvia muito mistério e segredos. Na época não era aceita como ciência, era visto como bruxaria.




A alquimia foi importante para o avanço da química como ciência porque até hoje é utilizado métodos de obtenção de alguns elementos e compostos.

A pedra filosofal nunca foi encontrada e nem sabemos como transformar metais em ouro.


Química Tradicional: A química no século XVII ao século XIX


Da metade do século XVII ao meio do século XIX, os cientistas já usavam métodos mais “modernos” de descobertas testando teorias com seus experimentos. Um das grandes controvérsias era o misério da combustão.

Dois químicos: Johann Joachim Becher e Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do flogisto. Esta teoria dizia que uma "essência" (como dureza ou a cor amarela) deveria escapar durante o processo da combustão. Ninguém conseguiu provar a teoria do flogisto. O primeiro químico que provou que o oxigênio é essencial à combustão foi Joseph Priestly. O oxigênio e o hidrogênio foram descobertos durante este período.

Foi o químico francês Antoine Lavoisier quem formulou a teoria atualmente aceita sobre a combustão.




Esta era marcou um período onde os cientistas usaram o "método moderno" de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era, conhecida como Química Moderna, à qual muitos se referem como Química atômica.

QUÍMICA MODERNA

Foi nesta época que a química se desenvoloveu como ciência. As ideias de Lavoisier deram aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações químicas.

Lavoisier impulsionou novos trabalhos, como o de John Dalton sobre a teoria atômica.

O químico italiano Amadeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de Avogadro).




Por volta da metade do seculo XIX, já eram conhecidos cerca de 60 elementos.

Foi nesta época também que alguns químicos sentiram a necessidade de agrupar os elementos químicos de acordo com suas característica.

Newlands, Stanislao Cannizzaro e Chancourtois foram os primeiros a notar que todos os elementos era parecidos em estrutura. Mas foi Dmitri Mendeleiev quem classificou os elementos e agrupou-os numa tabela, que hoje é a conhecida Tabela Periódica.

O casal Curie e Henri Becquerel foram os descobridores da radioatividade em meados dos anos 1896. Foi um passo para o estudo das reações nucleares.




Em 1919, Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados. O trabalho de Rutherford estipulou as bases para a interpretação da estrutura atômica. Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria atômica.

Estes e outros avanços criaram muitos ramos distintos na química, que incluem a bioquímica, química nuclear, engenharia química e química orgânica.

Referência: SoQ

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